27 de fev. de 2010

BLANCO

Blanco
(Octavio Paz, poema traduzido para o português por Haroldo de Campos)

Me vejo no que vejo
Como entrar por meus olhos
Em um olho mais limpido

Me olha o que eu olho
É minha criação
Isto que vejo

Perceber é conceber
Águas de pensamentos
Sou a criatura
Do que vejo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário