Blanco
(Octavio Paz, poema traduzido para o português por Haroldo de Campos)
Me vejo no que vejo
Como entrar por meus olhos
Em um olho mais limpido
Me olha o que eu olho
É minha criação
Isto que vejo
Perceber é conceber
Águas de pensamentos
Sou a criatura
Do que vejo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário